Ana Paula Amorim
RÁDIO COMUNITÁRIA é um tipo especial de emissora de rádio FM, criada para proporcionar informação, cultura, entretenimento e lazer a pequenas comunidades.
Trata-se de uma pequena estação de rádio, que dará condições à comunidade de ter um canal de comunicação inteiramente dedicado a ela, abrindo oportunidade para divulgação de suas idéias, manifestações culturais, tradições e hábitos sociais.
A RÁDIO COMUNITÁRIA deve divulgar a cultura, o convívio social e eventos locais; noticiar os acontecimentos comunitários e de utilidade pública; promover atividades educacionais e outras para a melhoria das condições de vida da população.
A idéia de rádio comunitária nasceu com o sentido de dar voz aos populares. Trata-se de uma pequena estação de rádio, que dá condições a determinada comunidade de ter um canal de comunicação inteiramente dedicado a ela, pelo qual seus membros vão divulgar suas idéias. Segundo Valdir Boffetti, professor do curso de Rádio e TV do Centro Universitário Municipal de São Caetano (IMES), sua principal característica é a participação efetiva da comunidade. "É diferente de uma rádio comercial local, por exemplo. Na comunitária as pessoas podem participar na produção da programação e não ficar na mera posição de ouvintes".
Estima-se que hoje existam dez mil rádios comunitárias no Brasil. A lei que as regulamenta é de 1998. Basicamente, ela determina que:
* é um tipo especial de emissora FM;
* deve ter alcance limitado a, no mínimo, um quilômetro a partir de sua antena transmissora;
* não pode ter fins lucrativos nem vínculos com partidos políticos, instituições religiosas etc.;
* não pode, em hipótese alguma, inserir propaganda comercial, a não ser sob a forma de apoio cultural, de estabelecimentos localizados na sua área de cobertura;
* não pode utilizar a programação de qualquer outra emissora simultaneamente, a não ser quando houver expressa determinação do Governo Federal.
De acordo com o Ministério das Comunicações, somente as "fundações e as associações comunitárias sem fins lucrativos, legalmente constituídas e registradas, com sede na comunidade em que pretendem prestar o serviço, cujos dirigentes sejam brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, maiores de 18 anos, residentes e domiciliados na comunidade" podem se candidatar a montar uma rádio comunitária.
Normas
Atualmente, a autorização para execução do serviço de rádio comunitária é concedida por dez anos, podendo ser renovada por igual período. Cada entidade pode receber apenas uma autorização para execução do serviço, sendo proibida a sua transferência.
Se todos os requisitos da lei forem cumpridos, e um grupo pretender montar uma rádio para atender a sua comunidade, alguns cuidados devem ser tomados. Um deles diz respeito aos equipamentos. Um conjunto de transmissor de 25 watts, gerador de estéreo, cabos, antenas e mesa que custa em média R$ 3 mil.
Outro cuidado a ser tomado é na hora de escolha da sede da rádio comunitária. Deve ser levado em conta que a topografia influi no alcance da transmissão. Como as ondas de rádio FM se propagam em linha reta, por exemplo, se houver um obstáculo no caminho (prédio, montanha, torres etc), o sinal será interrompido. Por outro lado, se for um planalto, um transmissor de baixa potência vai alcançar longas distância — não é necessário comprar um de um milhão de watts se com um de 50 a questão estaria resolvida.
A legislação brasileira considera crime o não cumprimento das normas sobre instalação, programação, administração e transmissão da rádio comunitária. A punição vai desde uma advertência ou multa até a perda da autorização.
A programação de uma Rádio Comunitária
A programação diária de uma rádio comunitária deve conter informação, lazer, manifestações culturais, artísticas, folclóricas e tudo aquilo que possa contribuir para o desenvolvimento da comunidade, sem discriminação de raça, religião, sexo, convicções político-partidárias e condições sociais. Deve respeitar sempre os valores éticos e sociais da pessoa e da família e dar oportunidade à manifestação das diferentes opiniões sobre o mesmo assunto.
Fonte: Ministério das Comunicações
sábado, 10 de novembro de 2007
Descuido na alimentação
Brasileiros se alimentam mal, revela pesquisa
Pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e USP revelam que a média dos brasileiros com mais de 40 anos está acima do peso, come-se muito é um exagero, principalmente nas proteínas, nos carboidratos e na gordura, alimenta-se mal, com menos minerais e vitaminas na dieta. Essas são principais observações que a pesquisa obteve, sendo que foi ouvidas cerca de 2500 pessoas em 150 cidades de todo o país.
A observação contatou que os mais obesos encontram-se na classe média 60% dos entrevistados, esta diferença é pequena ao compararmos com a classe baixa que 52% estão acima do peso ideal. Apenas 3% das pessoas ouvidas apresentaram baixo peso. O cálculo do consumo de nutrientes foi feito por meio de entrevista em residências escolhidas por sorteio, os pesquisadores visitaram as casas dos entrevistados e verificaram que cada pessoa tinha ingerido no último dia.
Para avaliar a incidência de obesidade, o critério utilizado foi o chamado índice de massa corporal (IMC), O cálculo é feito dividindo o peso da pessoa em quilos por sua altura em (metros), elevada ao quadrado. Considera-se que IMCs entre 18,5 e 25 correspondem ao peso ideal das pessoas. Acima e abaixo desses números,existiria falta de ou abuso de peso. A média nacional foi de sobrepeso IMC de 26,4.
O índice mostra que a obesidade pode estar se tornando um problema de saúde, “ o Brasil se mostrou tristemente democrático em relação as deficiências de vitaminas, que são semelhantes em todas as regiões do país”. Declarou o médico Luiz Fernando Costa.
Um alimento que possui nutrientes importantes para uma boa dieta é o leite e seus derivados, pois o líquido é rico em cálcio. A ingestão adequada de frutas, legumes, verduras, vitaminas C, A e magnésio, proporciona uma alimentação balanceada e são suficientes para sanar ou diminuir os altos índices de obesidades.
Pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e USP revelam que a média dos brasileiros com mais de 40 anos está acima do peso, come-se muito é um exagero, principalmente nas proteínas, nos carboidratos e na gordura, alimenta-se mal, com menos minerais e vitaminas na dieta. Essas são principais observações que a pesquisa obteve, sendo que foi ouvidas cerca de 2500 pessoas em 150 cidades de todo o país.
A observação contatou que os mais obesos encontram-se na classe média 60% dos entrevistados, esta diferença é pequena ao compararmos com a classe baixa que 52% estão acima do peso ideal. Apenas 3% das pessoas ouvidas apresentaram baixo peso. O cálculo do consumo de nutrientes foi feito por meio de entrevista em residências escolhidas por sorteio, os pesquisadores visitaram as casas dos entrevistados e verificaram que cada pessoa tinha ingerido no último dia.
Para avaliar a incidência de obesidade, o critério utilizado foi o chamado índice de massa corporal (IMC), O cálculo é feito dividindo o peso da pessoa em quilos por sua altura em (metros), elevada ao quadrado. Considera-se que IMCs entre 18,5 e 25 correspondem ao peso ideal das pessoas. Acima e abaixo desses números,existiria falta de ou abuso de peso. A média nacional foi de sobrepeso IMC de 26,4.
O índice mostra que a obesidade pode estar se tornando um problema de saúde, “ o Brasil se mostrou tristemente democrático em relação as deficiências de vitaminas, que são semelhantes em todas as regiões do país”. Declarou o médico Luiz Fernando Costa.
Um alimento que possui nutrientes importantes para uma boa dieta é o leite e seus derivados, pois o líquido é rico em cálcio. A ingestão adequada de frutas, legumes, verduras, vitaminas C, A e magnésio, proporciona uma alimentação balanceada e são suficientes para sanar ou diminuir os altos índices de obesidades.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
O que é overdose?
Manoela Ramos
Quando se fala em overdose que é o exagero do consumo de uma substância no organismo, associa-se logo ao consumo de drogas, porém qualquer tipo de medicamento consumido em excesso pode ocasionar uma overdose.
Ela ocorre numa situação na qual o consumo de uma substância é superior ao que o organismo suporta, produzindo conseqüências graves que podem levar até a morte do indivíduo, caso não seja socorrido por um médico.
Segundo a psicóloga Drª. Verônica Valadares uma pessoa com overdose deve ser socorrida de imediato, pois quanto mais tempo passar maiores serão as conseqüências para a vítima que poderá morrer por intoxicação.
O melhor a se fazer no combate a overdose é a prevenção que pode ser feita pela família do indivíduo, a partir do momento que a mesma detectar algo estranho no comportamento do usuário de drogas, internando-o numa clínica de recuperação de dependentes químicos.
Esse tratamento é de suma importância, pois o dependente químico não consome drogas objetivando adquirir overdose, sendo a mesma uma conseqüência do uso de drogas que vai aumentando progressivamente à medida que o organismo do usuário vai se acostumando com as substâncias e vai pedindo doses maiores.
Quando se fala em overdose que é o exagero do consumo de uma substância no organismo, associa-se logo ao consumo de drogas, porém qualquer tipo de medicamento consumido em excesso pode ocasionar uma overdose.
Ela ocorre numa situação na qual o consumo de uma substância é superior ao que o organismo suporta, produzindo conseqüências graves que podem levar até a morte do indivíduo, caso não seja socorrido por um médico.
Segundo a psicóloga Drª. Verônica Valadares uma pessoa com overdose deve ser socorrida de imediato, pois quanto mais tempo passar maiores serão as conseqüências para a vítima que poderá morrer por intoxicação.
O melhor a se fazer no combate a overdose é a prevenção que pode ser feita pela família do indivíduo, a partir do momento que a mesma detectar algo estranho no comportamento do usuário de drogas, internando-o numa clínica de recuperação de dependentes químicos.
Esse tratamento é de suma importância, pois o dependente químico não consome drogas objetivando adquirir overdose, sendo a mesma uma conseqüência do uso de drogas que vai aumentando progressivamente à medida que o organismo do usuário vai se acostumando com as substâncias e vai pedindo doses maiores.
Meninos sob pressão
Manoela Ramos
A sociedade atual vivencia uma iniciação sexual prematura dos seus jovens. Na qual os meninos, em especial, são pressionados a deixar de ser virgens, aproximadamente aos 13 anos, para serem aceitos pelo seu circulo de amizades. E as meninas estão engravidando cada vez mais cedo devido a falta de uma orientação sexual adequada. Diferente de épocas anteriores, onde a perda da virgindade masculina ocorria a partir dos 16 anos, quando os próprios pais dos rapazes os levavam para iniciar sua vida sexual nas casas de prostituição e as moças eram cobradas a manterem-se virgens até o casamento.
Segundo alguns sociólogos, esta precocidade está ocorrendo devido a uma transição pela qual a sociedade atual está passando ocasionada por uma conseqüente mudança de valores que lhe estão sendo impostos implicitamente pela mídia em todos os campos da sociedade. Com a televisão contendo uma programação de novelas, desenhos e programas de cunho sexual apelativo; com músicas também apelativas, e pela própria moda que impõe o uso de roupas que exaltam a sexualidade e a cada coleção vão tornando-se menores.
Eles também acreditam que parte da culpa dessa iniciação sexual antecipada seja atribuída aos pais que disponibilizam a maior parte do seu tempo ao trabalho com a intenção de oferecer bens materiais a seus filhos, muitas vezes lhe faltando tempo para perceber o que os jovens estão assistindo ou vestindo.
A psicóloga Verônica Valadares, atribui a responsabilidade dessa pressão por uma iniciação sexual precoce a todo um contexto social, que mostra programas de TV exibidos a tarde e recomendados para todas as idades, no qual as personagens iniciam sua vida sexual cada vez mais cedo, igualmente a um despertar pela sexualidade antecipado com meninas menstruando e meninos tendo sua primeira ejaculação precocemente. Há também o fato dos pais não estarem preparados para dar orientação sexual a seus filhos, deixando a responsabilidade para a escola que também não se sente apta a oferecer essa orientação só passando aos alunos a parte biológica. “Tem que haver um acompanhamento de alguém próximo dos adolescentes que tire todas as suas dúvidas, não basta só a realização de campanhas educativas”, afirma a psicóloga.
Atualmente, está ocorrendo um fenômeno no qual os pais estão recorrendo aos psicólogos para passarem uma orientação sexual satisfatória aos seus filhos, fato considerado positivo. Entretanto, passa a ser quase um acontecimento isolado, uma vez que a maior parte da população não dispõe de capital para pagar um profissional para educar os jovens. O que pede uma mudança de mentalidade dos pais com relação a educação sexual dos seus filhos a qual evitaria a aquisição de doenças sexualmente transmissíveis pelos adolescentes e uma diminuição no número de meninas que engravidem precocemente.
“Iniciei minha vida sexual aos 14 anos para ser aceito na minha turma do colégio, meus amigos não tiravam minhas dúvidas de forma clara, pois eles mesmos não sabiam de tudo; me arrependo de não ter tido coragem de perguntar a meu pai tudo o que eu precisava saber, talvez as respostas dele tivessem evitado a gravidez da minha namorada com apenas 13 anos”, comenta Pedro Neto, jovem de 18 anos que parou de estudar para sustentar sua filha de 3 anos.
“Uma gravidez precoce acarreta toda uma mudança no contexto social, já que uma menina de 13 anos não possui uma estrutura para educar sua filha, muitas vezes as duas tem uma relação de amigas e não de mãe e filha, o que futuramente pode vir a apresentar-se como negativo pela falta de uma figura da mãe na vida da criança”, afirma a psicóloga Verônica.
A sociedade atual vivencia uma iniciação sexual prematura dos seus jovens. Na qual os meninos, em especial, são pressionados a deixar de ser virgens, aproximadamente aos 13 anos, para serem aceitos pelo seu circulo de amizades. E as meninas estão engravidando cada vez mais cedo devido a falta de uma orientação sexual adequada. Diferente de épocas anteriores, onde a perda da virgindade masculina ocorria a partir dos 16 anos, quando os próprios pais dos rapazes os levavam para iniciar sua vida sexual nas casas de prostituição e as moças eram cobradas a manterem-se virgens até o casamento.
Segundo alguns sociólogos, esta precocidade está ocorrendo devido a uma transição pela qual a sociedade atual está passando ocasionada por uma conseqüente mudança de valores que lhe estão sendo impostos implicitamente pela mídia em todos os campos da sociedade. Com a televisão contendo uma programação de novelas, desenhos e programas de cunho sexual apelativo; com músicas também apelativas, e pela própria moda que impõe o uso de roupas que exaltam a sexualidade e a cada coleção vão tornando-se menores.
Eles também acreditam que parte da culpa dessa iniciação sexual antecipada seja atribuída aos pais que disponibilizam a maior parte do seu tempo ao trabalho com a intenção de oferecer bens materiais a seus filhos, muitas vezes lhe faltando tempo para perceber o que os jovens estão assistindo ou vestindo.
A psicóloga Verônica Valadares, atribui a responsabilidade dessa pressão por uma iniciação sexual precoce a todo um contexto social, que mostra programas de TV exibidos a tarde e recomendados para todas as idades, no qual as personagens iniciam sua vida sexual cada vez mais cedo, igualmente a um despertar pela sexualidade antecipado com meninas menstruando e meninos tendo sua primeira ejaculação precocemente. Há também o fato dos pais não estarem preparados para dar orientação sexual a seus filhos, deixando a responsabilidade para a escola que também não se sente apta a oferecer essa orientação só passando aos alunos a parte biológica. “Tem que haver um acompanhamento de alguém próximo dos adolescentes que tire todas as suas dúvidas, não basta só a realização de campanhas educativas”, afirma a psicóloga.
Atualmente, está ocorrendo um fenômeno no qual os pais estão recorrendo aos psicólogos para passarem uma orientação sexual satisfatória aos seus filhos, fato considerado positivo. Entretanto, passa a ser quase um acontecimento isolado, uma vez que a maior parte da população não dispõe de capital para pagar um profissional para educar os jovens. O que pede uma mudança de mentalidade dos pais com relação a educação sexual dos seus filhos a qual evitaria a aquisição de doenças sexualmente transmissíveis pelos adolescentes e uma diminuição no número de meninas que engravidem precocemente.
“Iniciei minha vida sexual aos 14 anos para ser aceito na minha turma do colégio, meus amigos não tiravam minhas dúvidas de forma clara, pois eles mesmos não sabiam de tudo; me arrependo de não ter tido coragem de perguntar a meu pai tudo o que eu precisava saber, talvez as respostas dele tivessem evitado a gravidez da minha namorada com apenas 13 anos”, comenta Pedro Neto, jovem de 18 anos que parou de estudar para sustentar sua filha de 3 anos.
“Uma gravidez precoce acarreta toda uma mudança no contexto social, já que uma menina de 13 anos não possui uma estrutura para educar sua filha, muitas vezes as duas tem uma relação de amigas e não de mãe e filha, o que futuramente pode vir a apresentar-se como negativo pela falta de uma figura da mãe na vida da criança”, afirma a psicóloga Verônica.
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